O outro, um planeta distante. Aos nossos olhos, por vezes, um ponto mínimo dentro do céu imenso. Está longe da nossa compreensão, fala outra língua, traça órbitas inesperadas, vive de embasbacar. Amedronta e fascina absurdamente. E quando por travessura se despe, já não me engana mais: o outro do avesso sou eu.
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