Não me importo se as olheiras ocuparem todo o rosto. E as perdas inundarem toda a casa. Não tô nem ai se tiver que recolher um caminhão de cacos e eu ficar perdida como alguém que perde a cidade num furacão, por que viver até aqui foi enfrentar um furacão; por que viver até aqui foi se afogar em razão.
Só quero poder gritar : CHEGA!
E amanhã, nua de passado, poder finalmente começar.
( ... )