Em três partes:
I. Eu e o tempo
As vezes tenho uma inexplicável pressa do amanha, essa ansiedade tão comum aos jovens. Mas oque tenho com frequência mesmo é saudade tão grande do passado como uma velhinha que chega na nona década de vida.
Sei que aos vinte e dois devemos abraçar o presente com garras e não ficar pensando no que se foi, mesmo porque ainda não se tem muito"que se foi".
Pra ser sincera o presente não me anima muito, ele parece insuficiente para os meus problemas. O hoje parece um espelho e não gosto do que vejo no reflexo.
Obs.: Tem uma citação de Rubens Braga que diz "saudade é a nossa alma dizendo para onde quer voltar" talvez eu só queira voltar a linha de largada. Difícil, não?!
Marcela